Mesmo sob os efeitos da pandemia do Covid-19, o departamento de pesquisa macroeconômica do Itaú Unibanco revisou para cima a estimativa de crescimento do PIB (Produto Bruto Interno) global neste ano, de 6,2% para 6,6%, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (15).
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A mudança reflete a maioria do Partido Democrata nas duas casas do Congresso dos Estados Unidos, o que poderá viabilizar um projeto de estímulo fiscal mais agressivo do governo do presidente eleito, Joe Biden, conforme a revisão mensal de cenário da equipe do banco, chefiada por Mario Mesquita.
Mesquita diz que a expectativa é que a China seja protagonista, liderando o crescimento mundial, com expansão do PIB de 8,5% neste ano. Esse forte crescimento da economia chinesa tende a impulsionar o preço das matérias-primas, ajudando economias da América Latina.
Inflação e Selic
E nesta guinada nas cotações de matérias-primas que entra o Brasil. No cenário brasileiro, a perspectiva da equipe do Itaú para o crescimento do PIB ainda é de 4% em 2021. Mas a projeção para a inflação neste ano foi alterada para 3,6%, ante 3,3% – e isso devido ao impacto dos preços das matérias-primas.
Em relação à taxa taxa básica de juro brasileira, a Selic, os economistas do Itaú mantiveram a projeção de 3,5% ao ano no fim de 2021. No entanto, anteciparam o início do ciclo de alta para maio, em razão da provável piora do ambiente inflacionário que deve levar o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central a adiantar o início do processo de normalização da política monetária.
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