As notícias animadoras sobre vacinas contra a Covid-19 e o apetite de investidores estrangeiros por retornos maiores em mercados emergentes, como o Brasil com real desvalorizado, devem impulsionar a Bolsa brasileira em 2021, avalia Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
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A equipe de análise da corretora projeta Ibovespa em 135 mil pontos neste ano, o que sugere potencial de valorização de cerca de 10% em relação ao nível atual. O impulso à renda variável virá tanto da recuperação econômica doméstica quando da global em um contexto otimista pela farta liquidez internacional e baixa taxa básica de juro (Selic).
“A percepção é que 2021 será um ano de recomposição de preços dos ativos, apoiada com consistência na consolidação da recuperação econômica mundial e a permanência de vasta liquidez global para manter o suporte necessário à reativação econômica”, disse Chinchila ao Mercado News.
Para o analista, a possibilidade de que sejam aprovadas as reformas administrativa e tributária, com o objetivo de melhorar o quadro fiscal do País, mantendo o teto de gastos, as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, eventuais privatizações e novos impostos, a redução da dívida pública e novos programas sociais são fatores que prometem alta volatilidade para o Índice Bovespa ao longo do ano.
Riscos
No âmbito interno, o destaque dentre os fatores de risco fica para os “imbróglios inerentes às negociações das reformas essenciais que viabilizem uma trajetória cadente para o déficit fiscal doméstico”.
Olhando para o exterior, Chinchila cita como riscos um eventual acirramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China na gestão Joe Biden e a eficácia da vacina contra a Covid-19.
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