As ações do Carrefour Brasil (CRFB3) sobem nesta quarta-feira (13) na B3, acompanhando os papéis da matriz em Paris diante da divulgação de conversas entre a gigante de lojas de conveniência canadense Couche-Tard e o Carrefour França sobre uma possível união de forças entre as empresas.
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As negociações começaram por um contato amigável da Couche-Tard e estão em fase preliminar, de acordo com as companhias. A Couche-Tard atua na América do Norte e na Europa, sem exposição à América Latina.
Em comunicado, o Carrefour Brasil informou que tomou conhecimento na noite de terça-feira (12) sobre o projeto de “combinação de negócios entre o seu acionista controlador Carrefour França e o grupo canadense Alimentation Couche-Tard”.
Para a equipe do Goldman Sachs, ainda é muito cedo para avaliar qualquer implicação potencial do negócio para o Carrefour Brasil. “No entanto, observamos que em um cenário hipotético de uma transferência de controle do Carrefour para Couche-Tard, e, portanto, uma transferência indireta de controle do CRFB, isso iria acionar direitos de tag along para os minoritários conforme as regras do Novo Mercado. O valor justo a ser oferecido aos acionistas minoritários exigiria a aprovação de pelo menos um terço do free float do CRFB”, escrevem os analistas do banco Irma Sgarz, Thiago Bortoluci e Chandru Ravikumar, em relatório.
O Goldman Sachs recomenda comprar os papéis do Carrefour Brasil, com preço-alvo em 12 meses de R$ 25,20.
Por volta de 13h05 (horário de Brasília), as ações do Carrefour Brasil subiam 5,11%, cotadas a R$ 21,17. No mesmo instante, o Ibovespa caía 1,83%, aos 121.732 pontos.
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