A Movida divulgou neste domingo (10) suas prévias operacionais referentes ao quarto trimestre de 2020. Nos serviços de locação de veículos (RAC) e gestão e terceirização de frota (GTF), a receita líquida do período ficou em R$ 500,8 milhões, avanço de 9,6% em relação aos três últimos meses de 2019. Ou seja, a companhia conseguiu superar os patamares pré-pandemia de covid-19 neste segmento.
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Em relação ao terceiro trimestre de 2020, a receita da Movida com o serviço de aluguéis mostrou crescimento foi de 26,9%.
Ao separar os dois tipos de serviço, houve o mesmo ritmo de crescimento tanto no RAC quanto no GTF, na comparação anual, de 9,6%. O aluguel de veículos registrou receitas de R$ 359,6 milhões, e a gestão de frotas com R$ 141,2 milhões. Já em relação ao terceiro trimestre, o crescimento foi mais intenso no RAC, de 33,2%, contra 13,2% no GTF.
Em relação às vendas de veículos seminovos, a Movida registrou receita de R$ 489,8 milhões, quedas de 9,9% na comparação anual e de 23,6% na trimestral. A depreciação da frota teve um recuo de 18% e de 33%, respectivamente, para R$ 65,3 milhões.
Diárias
A Movida divulgou também números sobre sua frota e as diárias contratadas. Entre outubro e dezembro de 2020, o número de diárias no RAC subiu 7,6% em relação ao mesmo período de 2019 e 11,4% na comparação com o terceiro trimestre.
Ainda no RAC, a taxa de ocupação subiu de 78,9% no quarto trimestre de 2019 para 84,4% em 2020. Entre julho e setembro do ano passado, esta taxa estava em 82,7%. A diária média ficou em R$ 84,60, ante R$ 70,30 no terceiro trimestre e R$ 83,90 no último trimestre de 2019. A frota total aumentou 4,5% em três meses, para 71.041 unidades, e ficou praticamente estável em relação ao fim do ano anterior.
Na gestão de frota, o número de diárias subiu 7,4% na relação anual e 8,3% na trimestral. A frota teve crescimento mais forte, com avanço de 16% em 3 meses e de 22,1% em 12 meses, para 47.244 veículos.
No total, a frota da Movida fechou o ano de 2020 com 118.285 veículos, crescimento trimestral de 8,8% e anual de 7,9%.
No segmento de seminovos, o volume de veículos vendidos caiu 31,1% em três meses e 27,7% na comparação anual. Mas o preço médio subiu, fechando o quarto trimestre do ano passado em R$ 49.850, alta de 24,3% em um ano e de 10,1% em relação ao trimestre anterior.
Por Renato Carvalho
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