O Ibovespa termina a sexta-feira emendando a sétima semana consecutiva de ganhos, em um cenário marcado pelo forte apetite ao risco visto de novembro até aqui. O índice subiu boa parte do dia, mas caiu no final da tarde em meio à pressão externa e à realização de lucros.
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O índice terminou a sessão aos 118.023,67 pontos, uma desvalorização de 0,32%. Nada disso, porém, que impedisse o avanço de 2,52% ante a sexta-feira passada – uma semana em que zerou as perdas do ano e flertou com os maiores níveis nominais da história.
Mais uma vez, o sentimento geral que trouxe o Ibovespa à sétima semana de ganhos se fez presente em boa parte da sessão. A confiança na recuperação do crescimento global fez disparar os preços de commodities, em um cenário em que também a liquidez global alimenta a procura por ativos de risco.
Os destaques de alta do dia, mesmo com o índice indo ao vermelho ao final, foram os papéis de Vale (+0,69%) e das siderúrgicas CSN (+3,33%), Gerdau (+1,76%) e Usiminas (+4,96%).
Mas a pressão externa acabou fazendo o índice reverter a tendência do intraday, com destaque à queda de 4,04% da Gol. Em Nova York, um movimento técnico, por conta do quadruple witching, o vencimento simultâneo de quatro tipos diferentes de contratos futuros ligados a ações, puxou a fila da realização de lucros.
Olhando para o curtíssimo prazo, o Termômetro Broadcast Bolsa aponta que 53,85% dos respondentes disseram que a previsão é de ganhos para o Ibovespa na semana que vem; 23,08%, de queda; e outros 23,08%, de estabilidade.
Em uma semana marcada por liquidez mais fraca, os investidores estarão atentos à arrecadação federal de novembro (segunda-feira) e o IPCA-15 de dezembro (terça-feira). Na segunda, também há vencimento de opções sobre ações.
Por Mateus Fagundes
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