A Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) está ampliando a sua atuação e passando a se chamar Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Gabriella Michelucci, presidente da entidade, diz que a proposta de representar o segmento de papel e papelão ondulado destinados à fabricação de embalagens está direcionada a uma atuação mais estratégica e sustentável, por meio da reciclagem.
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A expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado em novembro de 2020 teve aumento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2019, com novo registro de recorde mensal.
Segundo dados da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), a partir de pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), 31% do mercado de embalagens provém do setor (papel, papelão ondulado, papel cartão/cartolina e madeira).
Gabriella explica que o aumento da busca por embalagens mais sustentáveis, produzidas a partir de fontes renováveis, vem crescendo a cada ano.
A taxa de recuperação do papel produzido no Brasil para o mercado interno é de 86,3%, segundo dados da Pöyry, a partir de pesquisa da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), de 2019.
“Do ponto de vista econômico, o setor reduz custos com produção e ainda distribui riquezas, além de contribuir com a diminuição dos detritos em aterros sanitários. O Brasil está entre os principais países recicladores de papel do mundo, com 4,1 milhões de toneladas retornando para o processo produtivo, segundo dados da Ibá de 2019”, diz a Empapel em nota, acrescentando que 67% das embalagens brasileiras são produzidas com fibras recicladas.
Por Wagner Gomes
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