O leilão de transmissão de energia elétrica realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), teve um deságio médio de 55,24% ante a Receita Anual Permitida (RAP) total estimada de R$ 1,02 bilhão, e contou com a participação de 55 empresas, sendo 37 nacionais e outras 18 estrangeiras de dez países.
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Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o nível de competição do certame e a participação de grupos estrangeiros, são frutos do trabalho da agência e do governo, na criação de um cenário regulatório seguro para receber investimentos.
Ele também destacou a atuação técnica do órgão para tornar o ambiente de negócios previsível e estável. “Foram elementos decisivos para que as empresas pudessem realizar investimentos de longo prazo”, comentou.
A média de ofertas por lote foi de 13,5 empresas, sendo que o lote com menor número de participantes foi disputado por nove empresas, e o de maior competição contou com 19 proponentes.
Pepitone também destacou que o leilão deve alavancar investimentos de R$ 7,3 bilhões para a construção dos empreendimentos. Segundo ele, o leilão permitirá a construção de 16 linhas de transmissão e 12 subestações.
No entanto, o valor de investimentos estimado pela Aneel pode variar, uma vez que após as companhias que vencem essas disputas costumam procurar eficiências e oportunidades de redução de custos com as obras, como meio de otimizar os investimentos e aumentar a lucratividade do ativo.
“Confirma o grande interesse da iniciativa privada, e o setor elétrico se consolida na rota dos investimentos nacionais e internacionais”, comentou Pepitone.
Por Wilian Miron
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