(Atualizada às 16h30)
O juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, do Rio de Janeiro, homologou a proposta de R$ 16,5 bilhões feita pelo consórcio formado por Claro, Telefônica Brasil (VIVT3) e TIM Brasil (TIMS3) pelos ativos de telefonia móvel da Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial, durante leilão virtual organizado pelo Tribunal de Justiça do Rio nesta segunda-feira (14).
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A vitória do consórcio não foi uma surpresa. Outra possível candidata, a Highline do Brasil, teria apresentado anteriormente uma proposta formal cujo valor exato não foi revelado, mas foi superada pelo trio. Segundo a assessoria do consórcio, a proposta das três empresas foi a única no leilão.
A divisão da Oi Móvel entre as rivais levará a uma nova configuração do mercado de telefonia brasileiro. A aposta da consultoria internacional Omdia, especializada em telecomunicações, é que a Vivo saia de 33% para 37% de participação no mercado, a TIM de 23% para 32% e Claro, de 26% para 29%. A Oi, com 16%, desaparece do segmento móvel. Os 2% restantes seguiriam nas mãos de operadoras regionais, como a mineira Algar Telecom. Os números da partilha desenhada pelo consórcio, porém, ainda não foram revelados.
A operação agora precisa do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Por volta de 16h29 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Oi caíam 0,42%, cotadas a R$ 2,35. No mesmo instante, os papéis da TIM subiam 2,68% (R$ 14,93) e os da Telefônica Brasil recuavam 0,68% (R$ 46,73).
Já o Ibovespa avançava 0,07%, aos 115.207 pontos.
(Com Estadão Conteúdo)
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