O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou na tarde desta quinta-feira, 10, em seu Twitter que as autoridades europeias chegaram a um acordo para implantação do orçamento de 1,8 trilhão de euros, que inclui um fundo de recuperação econômica no valor de 750 bilhões de euros. Michel, contudo, não detalhou eventuais concessões oferecidas pela cúpula do bloco para conquistar o consenso. Para ser aprovado, o fundo precisa do aval unânime de todos os Estados Membros, além do Parlamento Europeu.
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“Agora podemos começar com a implementação e reconstruir nossas economias. Nosso pacote de recuperação de referência impulsionará nossas transições verdes e digitais”, postou Michel, na rede social.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, também comemorou a notícia. “A Europa avança. 1,8 trilhão de euros para impulsionar nossa recuperação e construir uma UE mais resiliente, verde e digital”, publicou no Twitter.
Como mostrou em 02 de outubro o repórter André Marinho, do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o pacote de socorro às economias europeias estava travado e corria o risco de não sair do papel. No cerne do impasse, estava um requisito defendido pelos países mais ricos de que os recursos só sejam distribuídos para governos que cumpram rígidos padrões democráticos. A Hungria e a Polônia ameaçaram rejeitar o pacote caso essas normas entrem em vigor. Por outro lado, nações fiscalistas, como Bélgica e Finlândia, se opõem à mobilização do dinheiro sem que haja garantia de que ele será gasto adequadamente.
Por Eduardo Gayer
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