As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) cresceram 10% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2019, para 197.852 toneladas. Já a receita veio praticamente em linha com a verificada no mesmo período do ano passado, com variação positiva de 0,34%, para US$ 844,8 milhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 7, pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
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No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o volume de exportações supera o do mesmo período de 2019 em 9%, chegando a 1,848 milhão de toneladas. A receita é 14% maior na mesma comparação: US$ 7,7 bilhões.
A China continua sendo a principal compradora – pelo continente e por Hong Kong -, com um crescimento de 10% nas compras em novembro.
“O mercado chinês importou até agora 57,9% da exportação total brasileira de carne bovina, ante 43,2% em 2019”, informa a Abrafrigo em nota.
Somente neste mês, a China adquiriu 123 mil toneladas do produto, ante 109 mil toneladas compradas em outubro. De janeiro a novembro, entretanto, as compras da potência asiática somam 1,071 milhão de toneladas, em comparação com 734,617 mil toneladas registradas no mesmo período do ano passado.
O segundo maior importador da proteína bovina brasileira em 2020 até aqui continua sendo o Egito, com 122,753 mil toneladas até novembro – recuo de 23,7% na comparação com 2019 -, seguido por Chile, com 56,373 mil toneladas (queda anual de 21,1%), e Rússia, também com 53,373 mil toneladas (recuo anual de 14,8%).
Na quinta colocação, estão os Estados Unidos, que apresentam aumento expressivo nas compras em relação a 2019: 54,384 mil toneladas, avanço de 52,6%.
Em seguida, há, ainda, Arábia Saudita, com aquisição de 38,584 mil toneladas (-1% ante 2019) e Emirados Árabes, que comprou 45,3% menos que no passado: 38,137 mil toneladas.
“No total, no acumulado até outubro, 82 países aumentaram suas compras enquanto outros 90 reduziram suas aquisições”, acrescenta a Abrafrigo.
Por Julliana Martins
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