As bolsas da Ásia encerraram a sessão desta quinta-feira (3) sem direção única, com o crescimento do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da China ao maior nível em uma década atenuando a tendência de realização de lucros de investidores locais, após ganhos recentes e em meio à agenda esvaziada.
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Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,03%, aos 26.809,37 pontos, mesma direção seguida pelo índice Kospi, de Seul, que subiu 0,76%, aos 2.696,22 pontos, máxima do dia.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,56%, para 26.728,50 pontos.
Já na China continental, não houve direção única. O índice de Xangai caiu 0,21%, aos 3.442,14 pontos, e o índice Shenzhen subiu 0,06%, para 13.970,68 pontos.
Se, por um lado, os ganhos recentes induziam à realização de lucros na Ásia, outros fatores “empurraram” investidores para as compras.
Para além da influência das bolsas de Nova York, que na quarta encerraram a sessão em novo recorde – se considerado o principal índice, o S&P 500 -, de olho em iminentes estímulos fiscais e no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, houve a publicação de um dado da economia chinesa bem recebido por agentes do mercado.
O PMI composto da China, que abrange serviços e indústria, subiu de 55,7 em outubro para 57,5 em novembro, atingindo o maior nível desde março de 2010, segundo pesquisa da IHS Markit em parceria com a Caixin Media. A leitura acima de 50 pontos indica expansão dos setores manufatureiro e de serviços da segunda maior economia do mundo, que segue em franca recuperação do golpe do novo coronavírus sobre a atividade.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 encerrou a quinta-feira em alta de 0,38%, a 6.615,30 pontos.
Por Eduardo Gayer
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