O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (30) que a partir de amanhã todo o Estado estará na Fase 3 Amarela do Plano São Paulo de quarentena, após serem registradas pioras nos índices epidemiológicos da covid-19. A mudança altera o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, e, de acordo com o governador, não determina o fechamento de bares, restaurantes, escolas ou comércio.
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Retornam para a fase amarela as regiões atualmente na Fase 2 Verde, segunda menos restritiva: a Região Metropolitana de São Paulo bem como a Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté. A área concentra cerca de 76% da população do Estado que, com a reclassificação, passam a conviver com medidas mais restritivas de combate ao novo coronavírus.
Permanecem na fase amarela Araçatuba, Araraquara, Barretos, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista e São José do Rio Preto.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, os dados do dia 16 de novembro apontavam para uma presença de 89% da população do Estado na fase verde.
Segundo Doria, a próxima atualização do Plano São Paulo está prevista para acontecer no próximo dia 4 de janeiro de 2021. A última atualização havia sido feita pelo governo do Estado em 9 de outubro.
Segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), até ontem (29), o Estado registrava aumento de 8,9% na variação mensal de novos casos confirmados, 8,4% em novas internações e queda de 12,9% em óbitos. O comparativo considera os últimos 30 dias contra os 30 dias anteriores.
Na capital, o aumento é mais expressivo: alta de 47,9% em novos casos e 13,3% em óbitos. Os dados para internações registram alta de 21,3% para a Grande São Paulo, região em que estão disponíveis. Doria anunciou que o Estado passará a monitorar os dados a cada sete dias.
De acordo com o governador, o “País está exausto das medidas de contingência”. Doria cobrou que o governo federal apresente imediatamente um Programa Nacional de Imunização que inclua a Coronavac e outros imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Por Pedro Caramuru, Matheus de Souza e Nicholas Shores
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