Com alta nos preços de alimentos nos últimos meses, o Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,83% para 3,13%.
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Para 2021, a projeção passou de 2,94% para 3,23%.
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 3,25% em 2020 e de 3,22% em 2021.
Todas as projeções para a inflação em 2020 estão abaixo do piso da meta deste ano, de 4,00%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual para baixo ou para cima (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 2,45% para 4,10%. Para 2021, a projeção passou de 3,08% para 3,20%.
Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2020 saltou de 13,02% para 20,98%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,18% para 4,38%.
Por Lorenna Rodrigues e Eduardo Rodrigues
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