O dólar opera em baixa e acelerou o ajuste no mercado doméstico, acompanhando a tendência no exterior, após a farmacêutica Moderna anunciar que vacina experimental para covid-19 apresentou eficácia de 94,5% na fase 3 e que pretende pedir autorização à FDA americana para uso emergencial de vacina em breve. Além disso, os dados de atividade econômica da China e Japão e um acordo comercial na Ásia e Pacífico apoiam o enfraquecimento da moeda americana ante a grande maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities, incluindo o real. Possíveis novos fluxos de entrada de capitais estão no radar dos investidores também.
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Investidores olham declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no lançamento do PIX. Segundo ele, a recuperação da crise será muito gerada pelo aumento da tecnologia e o PIX é muito seguro e serve para qualquer tipo de compra e qualquer valor. Ao meio-dia, Campos Neto concede entrevista sobre a nova ferramenta de pagamentos e há expectativas se falará também sobre inflação, risco fiscal e o programa de microcrédito, que o governo pretende lançar como uma alternativa ao auxílio emergencial.
O IGP-10 de novembro (3,51%) acima da mediana das projeções (3,33%) fica em segundo plano – ainda que a transmissão para o varejo dos preços no atacado estejam sendo monitorados de perto pelo mercado. Também as alianças para o segundo turno da eleição municipal em algumas capitais serão monitoradas, após o desfecho do primeiro turno ontem que mostrou menos influência do bolsonarismo no pleito e maior capilaridade do “Centrão” e, na esquerda, do PSOL. Com a aproximação do presidente do “Centrão”, há expectativas de que a agenda do Congresso possa andar mais rápido. A conferir.
No exterior, o índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, oscila perto da estabilidade, com viés de baixa, enquanto a divisa americana computa perdas ante a maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities. Às 9h40 desta segunda-feira, o dólar à vista caía 1,57%, a R$ 5,3898. O dólar futruro de dezembro recuava 1,24%, a R$ 5,3945.
Por Silvana Rocha
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