O crescimento de vendas do Magazine Luiza (MGLU3) voltou a surpreender positivamente os analistas, que reiteram a aposta “acima da média” para as ações da varejista após ganhos de 120% acumulados em 2020.
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Graças à expansão tanto do canal online quanto do físico (mesmo com algumas lojas fechadas), as vendas da varejista cresceram 81% no terceiro trimestre deste ano na comparação anual e totalizaram R$ 12,3 bilhões.
A analista Georgia Jorge, do BB Investimentos, revisou o preço-alvo estimado ao papel ao fim de 2021 para R$ 34,70, mantendo a recomendação de “compra”. Isso representa um potencial de valorização de mais de 30%, considerando o patamar atual dos papéis na B3. Georgia destaca os números apresentados pela Magalu e o desempenho expressivo das ações na B3 neste ano, “como se a pandemia tivesse apenas passado pela porta da frente, sem grandes interferências em seus negócios”.
A equipe de análise do Itaú BBA também elogiou a entrega de resultados da varejista, com ritmo sólido de vendas – acima das expectativas. O time atribui um valor justo às ações MGLU3 ao fim de 2021 de R$ 20. “Mas acreditamos que os planos de crescimento agressivos e a execução sólida ainda podem levar a revisões para cima em nossas estimativas”, diz relatório assinado pelos analistas do time de consumo Thiago Macruz, Gabriel Simões, Helena Villares, Emerson Vieira e Maria Clara Infantozzi. Eles têm recomendação “outperform” ou “acima da média do mercado”.
Por volta de 13h40 na B3, as ações da Magazine Luiza recuavam 1,7%, cotadas a R$ 25,95, em pregão volátil após a divulgação dos resultados. No mesmo instante, o Ibovespa subia 2%, aos 105.631 pontos.
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