A Petrobras tende a se beneficiar de uma maior visibilidade de reabertura da economia – e consequente recuperação na demanda por combustíveis – diante de uma possível imunização contra a Covid-19, avaliam analistas.
Na segunda-feira (9), as ações da estatal petrolífera dispararam mais de 9% diante da notícia de que a vacina desenvolvida em conjunto pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech preveniu mais de 90% das infecções de Covid-19.
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Os papéis da companhia na B3 acompanharam a valorização de 8% da cotação do petróleo tipo Brent, negociado em Londres, para US$ 42,5 o barril.
“Em um contexto de retomada de demanda global de petróleo a níveis anteriores aos da pandemia da Covid-19, acreditamos em uma recuperação dos preços de petróleo para o patamar de US$ 55-60/bbl (Brent)”, afirmam os analistas da XP Investimentos Gabriel Francisco e Maira Maldonado, em relatório a clientes.
A dupla da equipe de análise da XP tem recomendação de “compra” para as ações da Petrobras, com preços-alvo de R$ 30 para os papéis preferenciais (PETR4) e de R$ 29 para os papéis ordinários (PETR3).
Melhora operacional
Mesmo antes da notícia sobre a vacina, a equipe de análise do Santander reiterou na segunda-feira a recomendação de “compra” para as ações ordinárias da Petrobras, estimando novo preço-alvo de R$ 32 ao fim de 2021 (ante R$ 31 anteriormente).
Nas premissas para o upgrade, Christian Audi, analista do banco, enfatiza o “crescimento sólido e lucrativo da produção”, o foco em operações de “alto retorno do pré-sal”, o avanço no processo de venda de ativos e a redução do endividamento, “que deve se traduzir em um rendimento de dividendos mais alto em 2023”.
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