Os analistas do BTG Pactual veem os papéis da mineradora Vale bem posicionados para um desempenho “outperform” (acima da média do mercado) diante da “nova ordem política global”.
Leonardo Correa e Caio Greiner listam, em relatório, fatores que fundamentam o aumento da exposição em papéis da maior produtora de minério de ferro do mundo. Citam a distribuição de dividendos e o momento favorável para os resultados da companhia.
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Na esteira da vitória do democrata Joe Biden na corrida presidencial dos Estados Unidos, “uma ordem global, com dólar desvalorizado e redução das tensões comerciais entre EUA e China é o principal vento favorável para a tese” de investimento, diz a equipe do BTG Pactual.
Em paralelo à melhora na perspectiva para o “call China”, os analistas lembram que os preços do minério de ferro continuam firmes, girando em torno de US$ 120 a tonelada, com a demanda chinesa surpreendendo.
Neste contexto, a dupla de análise do banco trabalha com a expectativa de um resultado do quarto trimestre bem forte, incorporando recuperação nos embarques de minério de ferro e preços resilientes. “Achamos que isso ainda não está precificado.”
A equipe do BTG Pactual recomenda “compra” aos ADRs (recibos de ações negociados em Nova York) da mineradora, com preço-alvo estimado em 12 meses de US$ 14.
Por volta de 16h30 (horário de Brasília), as ações ordinárias da Vale (VALE3) oscilavam perto da estabilidade na B3, cotadas a R$ 63,22.
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