A gigante dinamarquesa do setor de navegação Maersk viu seu aplicativo, o Maersk App, bater recordes de uso durante a pandemia. Em todo o ano de 2019, o sistema movimentou R$ 108 bilhões (US$ 20 bilhões) no mundo. Foram registradas, em média, 70 mil transações por semana, nas primeiras cinco semanas deste ano. Com a quarentena, a empresa reportou 130 mil transações de negócios, em apenas uma semana de abril.
No Brasil, as reservas online da Maersk dobraram e ficaram acima de 75% de todo o volume de carga não perecível na semana de 15 de abril, no auge da pandemia.
O desafio hoje é vencer limitações impostas pelos órgãos de fiscalização. No caso brasileiro, de fevereiro até outubro, 123 embarcações ficaram em quarentena no País.
“Manter um navio parado por 14 dias custa milhões de dólares”, diz Claudio Loureiro, diretor executivo do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave).
Representantes do setor dialogam agora com as agências reguladoras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para evitar essas paralisações totais e isolar apenas os tripulantes contaminados. O objetivo é diminuir os prejuízos causados nesse processo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Cristian Favaro
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