Os mercados acionários europeus fecharam com ganhos fortes hoje, recuperando-se de perdas recentes. Um indicador positivo da indústria da zona do euro ajudou o quadro, apoiado ainda por um sinal de força da economia dos Estados Unidos.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,61%, em 347,86 pontos.
Mais cedo, a IHS Markit informou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da zona do euro subiu de 53,7 em setembro a 54,8 em outubro, na máxima desde julho de 2018. O número foi puxado pela indústria da Alemanha – o PMI industrial do país foi a 58,2, na máxima desde março de 2018.
A Pantheon comenta que os números mostraram a indústria da zona do euro se fortalecendo no início do quarto trimestre. A consultoria acredita que o setor deve contornar novas restrições com a covid-19 na região, mas aponta também a importância da Alemanha para o dado, complementando ainda que há uma divergência visível entre o enfraquecimento do setor de serviços e dados mais fortes da indústria da região.
O dado abriu espaço para uma recuperação europeia, após pregões fracos recentes, quando a segunda onda da covid-19 e suas ameaças para a economia pesaram mais. O tom positivo em Nova York colaborou neste início de semana, com expectativa pela eleição dos EUA na terça-feira.
Ainda durante o pregão europeu, os índices melhoraram após o índice de atividade industrial dos EUA elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) vir bem melhor do que o esperado. O dado ajudou as bolsas dos dois lados do Atlântico.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 1,39%, em 5.654,97 pontos. Em jornada de recuperação do petróleo, BP subiu 4,37%. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,01%, a 11.788,28 pontos. Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 2,11%, a 4.691,14 pontos.
Em Milão, o índice FTSE MIB registrou alta de 2,55%, a 18.400,03 pontos. Na Bolsa de Madri, o índice IBEX 35 subiu 2,07%, a 6.585,60 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 avançou 1,88% a 4.019,19 pontos, terminando na máxima do dia.
Por Gabriel Bueno da Costa
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