A dívida líquida da Vale passou de US$ 4,697 bilhões em junho deste ano para US$ 4,474 bilhões em setembro, uma queda de 4,75%. Em relação aos US$ 5,321 bilhões de setembro do ano passado, a queda chega a 15,92%.
A Vale informou que a dívida líquida permanece em seu nível mais baixo desde o quarto trimestre de 2008. Em seu relatório de resultados, divulgado nesta quarta-feira, 28, a Vale informou que a dívida bruta totalizou US$ 13,444 bilhões em 30 de setembro de 2020, uma redução de US$ 3,5 bilhões em relação a 30 de junho, principalmente como resultado da emissão de US$ 1,5 bilhão em notas com vencimento em 2030 com cupom de 3,75% ao ano, e o repagamento das linhas de crédito rotativo de US$ 5 bilhões que foram desembolsadas no início deste ano.
A dívida líquida expandida (incluindo compromissos relevantes) foi reduzida para US$ 14,465 bilhões em 30 de setembro de 2020. A redução de US$ 844 milhões deve-se principalmente aos menores compromissos relacionados a Brumadinho e Samarco & Fundação Renova, refletindo os pagamentos efetuados durante o trimestre e a desvalorização do Real, que foram parcialmente compensados pelo efeito de swaps cambiais no período.
O prazo médio da dívida aumentou para 8,6 anos em 30 de setembro de 2020, quando comparado a 7,1 anos em 30 de junho de 2020. Da mesma forma, o custo médio da dívida, após os swaps cambiais e taxas de juros, aumentou para 4,47% ao ano em 30 de setembro de 2020 quando comparado a 3,61% ao ano em 30 de junho de 2020, principalmente devido ao repagamento das linhas de crédito rotativo.
Por Wagner Gomes e Mariana Durão
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