As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abriram esta terça-feira em baixa moderada e, pouco depois, reduziram o movimento. Alguns vencimentos mais longos, como os de janeiro de 2027 e janeiro de 2025, chegaram a zerar a queda e marcaram máximas com viés de alta.
A expectativa de agentes econômicos para a sessão desta terça-feira é que os juros oscilem dentro de margem estreita enquanto é aguardada a decisão de política monetária do Banco Central brasileiro amanhã à noite. O exterior menos negativo – ainda que pautado por cautela – traz viés positivo para o dólar que, assim como no mercado global, está em queda ante o real no mercado futuro. No segmento à vista, a cotação virou e passou a exibir leve alta poucos minutos depois da abertura, influenciando o comportamento em alguns contratos de DI.
No radar, fica hoje o leilão de NTN-B com quatro vencimentos (11h), após a bem-sucedida operação da semana passada, que sinalizou que esses papéis, que são indexados ao IPCA, podem ser uma alternativa à ausência de demanda nas LFT.
Do noticiário da manhã, destaque para o resultado do IPC-Fipe, que mostrou aceleração de 1,10% na terceira quadrissemana de outubro, de 1,05% na quadrissemana anterior. Apesar disso, expectativa é que a inflação desacelere, visto que muitos analistas entendem que a pressão é temporária.
O Índice Nacional de Custos da Construção – M (INCC-M) subiu 1,69% em outubro, uma aceleração em relação à taxa de 1,15% de setembro. É a maior taxa mensal para o índice desde junho de 2015, quando houve alta de 1,87%.
O DI para janeiro de 2022 abriu a 3,38% e marcou máxima a 3,39% ante 3,43% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 abriu a 6,56% e marcou máxima a 6,60%, mesma taxa no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2027 abriu a 7,40% e marcou máxima a 7,44% ante 7,43% no ajuste da véspera.
Por Karla Spotorno
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