As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, ainda pressionadas pela disseminação da covid-19 e pela falta de um novo acordo fiscal nos EUA, e também na esteira do fraco desempenho dos mercados acionários americanos.
O índice japonês Nikkei teve perda marginal de 0,04% em Tóquio hoje, a 23.485,80 pontos, e o Hang Seng recuou 0,53% em Hong Kong, a 24.787,19 pontos – após não operar ontem devido a um feriado local -, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,56% em Seul, a 2.330,84 pontos, e o Taiex registrou modesta queda de 0,26% em Taiwan, a 12.875,01 pontos.
O viés negativo vem em meio à propagação do novo coronavírus, que na segunda-feira ultrapassou a marca de 43 milhões de infectados, com mais de 1,1 milhão de mortos. A situação é particularmente delicada na Europa e nos EUA, que vêm registrando recordes de novos casos diários.
Além disso, o governo dos EUA e a oposição permanecem num impasse em negociações por um novo pacote fiscal que ajude o país a superar os efeitos da pandemia. É incerto ainda se um acordo será fechado antes da eleição presidencial americana, que está marcada para o próximo dia 3.
Esse quadro desanimador levou as bolsas de Nova York a encerrarem os negócios de ontem com perdas de 1,6% a 2,3%.
Os mercados chineses foram exceção positiva nesta terça, com investidores à espera de novidades de uma reunião do Partido Comunista da China nesta semana para definir o plano econômico da segunda maior economia do mundo para os próximos cinco anos. O Shanghai Composto avançou 0,10%, a 3.254,32 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos, e o Shenzhen Composto subiu 0,54%, a 2.223,92 pontos.
Dados oficiais mostraram que o lucro de grandes empresas industriais da China teve expansão anual de 10,1% em setembro, menor do que o ganho de 19,1% visto em agosto.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pela quarta sessão consecutiva, o que não acontecia há cinco semanas. O S&P/ASX 200 caiu 1,70% em Sydney, a 6.051,00 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).
Por Sergio Caldas
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