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Puxado por passagens aéreas, grupo Transportes sobe 1,34% no IPCA-15 de outubro

Os preços das passagens aéreas passaram por forte correção em outubro, após meses de demanda em baixa, com avanço médio de 39,90% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) deste mês, como informou nesta sexta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sozinho, o item contribuiu com alta de 0,13 ponto porcentual (p.p.) no indicador agregado de outubro, que subiu 0,94%.

Puxado pelos bilhetes de avião, o grupo Transportes registrou alta de 1,34% em outubro, com impacto positivo de 0,27 p.p. Juntos, os grupos Transportes e Alimentação e Bebidas (que avançou 2,24%, com impacto de alta de 0,45 p.p.) responderam por cerca de três quartos do avanço agregado do IPCA-15 de outubro.

Segundo o IBGE, houve altas nas passagens aéreas em todas as regiões do País pesquisadas, “variando desde os 21,66% de Porto Alegre até os 49,71% de Curitiba”.

Os preços da gasolina, que respondem ao comportamento das cotações do petróleo e do câmbio, conforme a política de preços ditada pela Petrobras, tiveram alta média de 0,85% no IPCA-15 de outubro. Ainda que a variação tenha arrefecido em relação a setembro (3,19%), a gasolina contribuiu positivamente com 0,04 p.p. no índice agregado. Foi a quarta alta seguida do item no IPCA-15, informou o IBGE.

Ainda no grupo dos Transportes, o IBGE destacou a alta nos preços do seguro voluntário de veículo (2,46%), no primeiro avanço após sete meses consecutivos de quedas. Os únicos subitens do grupo com variações negativas foram ônibus interestadual (-2,73%) e gás veicular (-1,36%).

O grupo Artigos de residência subiu 1,41%, acelerando em relação a setembro (0,79%). Todos os itens do grupo tiveram alta, segundo o IBGE, “com destaque para mobiliário (1,75%), que havia recuado (-0,14%) no mês anterior, e TV, som e informática (1,68%)”.

No total, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no IPCA-15 de outubro. Em setembro, três grupos (Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais e Educação) haviam registrado deflação. Na leitura deste mês, apenas Educação teve ligeira variação negativa, com queda de 0,02%.

Por Vinicius Neder

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