A decisão do Supremo de liberar a venda de refinarias da Petrobrás sem autorização do Congresso “salvou” a Petrobrás da morte, na avaliação do secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord.
“O STF não julgou a favor do governo, o STF julgou a favor da população brasileira”, disse Mac Cord ao Estadão/Brodcast. Para o secretário, dificultar o processo de desinvestimento da Petrobrás seria o mesmo que matar a empresa. “O argumento de que se estaria salvado a empresa (levado na ação ao STF) é o contrário. Estaria destruindo. Então a decisão protege o patrimônio que é da população brasileira”, disse.
Para o secretário, a decisão é uma “excelente sinalização” para o governo do que esperar nos processos de privatizações, principalmente para as estatais que têm ações em Bolsa.
Ele defendeu a estratégia da a estatal, de criar subsidiárias para poder vender os ativos de refino. O modelo foi o centro da insatisfação do Congresso. Para os parlamentares, as operações deveriam ter o aval do Legislativo e serem precedidas de licitação. Na visão do secretário, essas alegações apontam para o que “talvez seja apenas um desconhecimento” de como funciona uma empresa.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Amanda Pupo
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