Com o segmento de carga ganhando importância nos resultados da empresa, a Azul trabalha para ampliar seus serviços com o uso de drone e a adoção de caixas de retirada de encomendas.
“Somos bastante agressivos em relação ao prazo para estarmos com o drone pronto. Gostaria de ter um já na Black Friday (27 de novembro)”, afirma Izabel Reis, diretora da Azul Cargo.
O projeto de entrega de encomendas por drone é desenvolvido com a Speedbird Aero, uma startup de Franca, no interior de São Paulo, que está em processo de certificação para prestar o serviço.
A ideia é que a Speedbird forneça a tecnologia e a Azul, o trabalho de logística. “Já tínhamos tentado criar algo semelhante antes, mas o preço da parceria tornou inviável. Com a pandemia, as coisas mudaram”, acrescenta Izabel.
Alvo
Ainda não está definido onde o drone deixará a encomenda. Uma possibilidade é que a pessoa que vai recebê-la estenda, por exemplo, uma toalha vermelha para o produto ser depositado em cima. Izabel afirma ainda que, apesar da pressa para começar a oferecer o serviço, a implementação dele em larga escala dependerá da demanda.
Enquanto o projeto com o drone é refinado, a empresa começou a instalar caixas de retirada de encomendas em mercados e postos de gasolina. Hoje, quando a Azul precisa entregar um produto, é comum que um parceiro faça o trecho final do transporte, retirando o item do avião e o levando até a casa do cliente.
Com o novo serviço, o parceiro deixa a mercadoria em uma dessas caixas e o consumidor a retira com uma senha. “Assim, vamos conseguir atingir áreas que são consideradas de risco para entrega”, diz a executiva.
Por enquanto, a companhia tem um posto de coleta em um supermercado no Jaguaré, na capital paulista. A meta é instalar 40 até o fim do ano.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Luciana Dyniewicz
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