O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ganhou força na segunda quadrissemana de setembro. O indicador acelerou a 0,58%, de 0,48% na leitura anterior, segundo informou nesta quarta a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Somente três dos oito grupos componentes registraram taxas mais altas na segunda medição do mês em relação à primeira quadrissemana: Alimentação (1,07% para 1,20%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 16,11%), e Transportes (0,90% para 1,05%). Nestes grupos, respectivamente valem destaque o segmento de arroz e feijão (2,12% para 5,04%), passagem aérea (0,30% para 1,16%) e gasolina (2,69% para 3,23%).
Houve decréscimo nos conjuntos de preços de Habitação (0,53% para 0,49%), com móveis para residência (1,64% para 1,09%); Vestuário (-0,34% para -0,47%), com roupas (-0,50% para -0,77%); Saúde e Cuidados Pessoais (-0,30% para -0,42%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (1,13% para 0,66%); e Despesas Diversas (0,38% para 0,26%), com conserto de aparelho telefônico celular (1,11% para 0,73%).
Já o grupo Comunicação registrou a mesma alta da primeira quadrissemana, em 0,01%, sendo puxado para cima por tarifa de telefone residencial (0,04% para 0,11%) e, para baixo, por mensalidade para TV por assinatura (0,14% para 0,05%).
Influências individuais
As maiores influências positivas para este IPC-S vieram da gasolina, passagem aérea, tomate (17,15% para 18,96%), leite longa vida (5,12% para 5,96%) e arroz (4,69% para 8,29%).
No sentido contrário, os itens que mais pesaram negativamente no indicador foram plano e seguro de saúde (queda em 2,40%, como na semana anterior), cebola (-23,58% para -25,09%), batata inglesa (-11,78% para -11,23%), alho (-14,68% para -14,34%) e blusa feminina (-1,96% para -2,41%).
Por Gregory Prudenciano
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