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Dólar recua em linha com exterior e à espera de valor do auxílio emergencial

O dólar opera em baixa de mais de 1,5% no mercado à vista nesta sexta-feira, acompanhando a desvalorização da moeda americana no exterior. Lá fora, o iene se fortalece ante o dólar após o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciar que vai renunciar por questões de saúde, enquanto o euro sobe também após o avanço maior que o esperado em agosto do índice de sentimento econômico da zona do euro e diante da perspectiva de juros baixos nos EUA por longo período, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, ter afirmado ontem que o BC americano adotará uma nova estratégia de política monetária, baseada numa taxa de inflação média.

Os investidores estão na expectativa do anúncio pelo presidente Jair Bolsonaro da prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano, como era esperado, e pela definição do valor do benefício, que pode ficar em R$ 300, segundo o Blog do Camarotti. E repercutem a transferência de R$ 325 bilhões das reservas de resultado cambial do Banco Central para o Tesouro Nacional para o pagamento da dívida pública. A ação visa dar ao Tesouro maior conforto na gestão da dívida pública num momento de forte aumento de gastos com a pandemia do coronavírus.

Às 9h18, o dólar à vista renovava mínima a R$ 5,4927 (-1,53%), na esteira do recuo do dólar futuro de setembro até R$ 5,4915 (-1,42%).

Mais cedo foi divulgado que o IGP-M voltou a ganhar tração em agosto e subiu 2,74% – maior taxa em 18 anos, desde dezembro de 2002 (3,75%) -, após alta de 2,23% em julho. Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 13,02% em 12 meses e de 9,64% em 2020.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 6,6 pontos na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal, alcançando 850 pontos. Após quatro meses consecutivos de altas, o índice ainda permanece abaixo do nível de fevereiro, no pré-pandemia, quando estava em 94,4 pontos.

Já a taxa de desemprego subiu em 11 DAS 27 unidades da Federação no 2º trimestre ante os primeiros três meses deste ano, segundo o IBGE.

Por Silvana Rocha

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