Algun acionistas da Linx s (LINX3), descontentes com o acordo fechado entre o conselho da empresa e a Stone, estão se reunindo nos últimos dias para traçar uma estratégia para interferir no processo.
A primeira estratégia é tentar convencer acionistas a destituir o atual conselho da empresa. Outro grupo defende que o melhor caminho é buscar na Justiça a interrupção do negócio com a Stone.
O objetivo de acionistas que ontem tiveram sucessivas reuniões é que a Linx convoque uma assembleia e eles possam, sem ônus, votar entre a proposta da Stone e da Totvs.
A disputa pela agora cobiçada Linx pode seguir impulsionando as suas ações (LINX3) no curto prazo, mas analistas avaliam que o mercado fique mais receoso enquanto aguarda por novidades diante dos possíveis desfechos da complexa negociação.
Os acionistas que estão descontentes tentam encontrar uma maneira de preservar a empresa, mas também garantir seu direito, como maioria do capital da Linx, de aprovar o negócio que desejarem sem o impacto de multas para essa decisão.
No último dia 14 de agosto, a Totvs também apresentou uma oferta para a Stone, mas pelo acordo aprovado no Conselho de Administração, se o conselho recomendar uma proposta concorrente, a Linx deverá pagar uma multa de R$ 605 milhões à Stone. Se o negócio com a Stone não for fechado por rejeição dos acionistas em assembleia, a multa é de R$ 151 milhões.
Deixando de lado se há ética ou não nos termos propostos pela Stone, analistas avaliam que a operação entre Linx e Stone tem mais sentido estratégico, pois verticaliza e dá uma competitividade extra a ambos os negócios, apesar de Totvs e Linx também se complementarem em termos de setores atendidos.
O mercado de fusões e aquisições de companhias continua aquecido, assim como os IPOs e oferta de ações (follow-ons). De acordo com analistas, fica difícil prever com certeza qual empresa sairá vencedora nestes leilões.
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