Press "Enter" to skip to content

BC aprova parceria entre Banco do Brasil (BBAS3) e UBS

(Foto: Divulgação)

O Banco Central (BC) aprovou a joint venture firmada entre Banco do Brasil (BB) e UBS na área de banco de investimentos. Anunciada em novembro do ano passado, a parceria já havia recebido o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas faltava ainda o do regulador do setor financeiro.

A notícia da aprovação do Banco Central para a parceria entre o Banco do Brasil e a UBS é positiva para o banco. Entretanto, como esse evento já era amplamente esperado, acreditamos que o impacto deverá ser neutro no preço das ações (BBAS3) no curto prazo.

A joint venture entre Banco do Brasil e UBS está prevista para entrar em operação em outubro. Conforme o anúncio feito em novembro do ano passado, o banco suíço ficará com 50,01% do capital e aportará sua corretora na nova empresa.

A parceria com um competidor privado tem sido desejada pelo BB durante anos com o objetivo de driblar amarras que a instituição financeira tem nessa área, especialmente para atrair e remunerar talentos. No acordo, o banco vai aportar seu acesso às empresas brasileiras, enquanto o parceiro suíço tem a oferecer sua capacidade de distribuição fora do país.

O acordo marca a primeira parceria do BB em áreas que considera estratégicas e pretende melhorar sua competitividade. A instituição também está em busca de um parceiro internacional na área de gestão de recursos, mas o processo de seleção foi paralisado por causa do coronavírus.

Acreditamos que a parceria na gestão de recursos deverá melhorar a percepção de risco dos investidores, sobretudo estrangeiros, sobre o Banco do Brasil.

A melhora da rentabilidade, medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), aliada à melhora na classificação de risco (rating) do BB deverá ser positiva para o desempenho das ações também no longo prazo.

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *