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Para 52% dos brasileiros, pior momento da crise do coronavírus já passou

(Fonte: Shutterstock)

O pior momento da crise causada pelo coronavírus no País já passou, na opinião de 52% da população brasileira. O dado consta em pesquisa XP/Ipespe de agosto, divulgada nesta segunda-feira, 17.

É a primeira vez na pesquisa em que mais da metade da população diz que o pior ficou para trás. O resultado representou forte melhora do otimismo na comparação com julho, quando 39% afirmaram que o pior já havia passado. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais.

Na outra ponta, a fatia da população que considera que o pior ainda está por vir caiu à mínima de 41%, de 53% na pesquisa de julho. É a menor taxa dessa resposta desde abril, quando a pergunta passou a constar na pesquisa.

Também houve melhora na percepção de risco da população. A proporção dos que dizem não estar com medo do coronavírus atingiu em agosto seu maior nível em cinco meses. A razão chegou a 28%, de 24% em julho, mesmo nível observado em março, quando o vírus havia acabado de chegar ao País.

A proporção dos que dizem estar com muito medo do vírus também caiu e atingiu 33% da população, o menor nível desde fevereiro (21%). Os que dizem estar com um pouco de medo oscilaram de 37% em julho para 38% em agosto. Todas as variações ficaram dentro da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais.

A avaliação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus oscilou dentro da margem de erro. Os que consideram o desempenho dele ruim ou péssimo foram de 52% para 50% e os que consideram bom ou ótimo passaram de 25% para 24%. A taxa regular oscilou de 21% para 22%.

A avaliação dos governadores também oscilou dentro da margem: a aprovação dos Estados no combate ao coronavírus foi de 39% para 38% e a reprovação passou de 28% para 26%. A avaliação regular ficou estável em 33%.

A pesquisa realizou 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entrevistados.

Por Cícero Cotrim

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