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Bolsa fecha com queda de 1,6% em dia marcado pela cautela; dólar fica a R$ 5,36

(Foto: Shutterstock)

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, perdeu o patamar dos 102 mil pontos alcançados no pregão anterior, para encerrar com queda de 1,62%, aos 100.460,60 pontos, em um dia marcado pelo impasse na aprovação do pacote de estímulos americano e também pelas idas e vindas do governo local em relação à manutenção do teto de gastos. O câmbio, no entanto, operou descolado do clima de cautela e o dólar fechou com baixa de 1,53%, a R$ 5,3677.

No exterior, o desconforto com a falta de acordo entre republicanos e democratas por novos estímulos fiscais pesou desde a abertura da Bolsa. A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, fez novo clamor pelo pacote. “Nancy Pelosi [presidente da Câmara dos Representantes] precisa voltar do recesso e negociar pacote fiscal”, afirmou.

Já por aqui, o governo prepara uma medida provisória com crédito extra de R$ 5 bilhões para bancar investimentos em infraestrutura e outras ações indicadas por parlamentares. O acordo foi selado entre Jair Bolsonaro, ministros e lideranças do Congresso Nacional na última quarta-feira, 12 – neste mesmo dia, ele fez um pronunciamento o lado dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ, em que reafirmou a sua intenção de respeitar o teto.

No pregão de hoje, o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, foi fortemente impactado pela queda das ações do setor bancário e também das commodities. Pouco antes do fechamento, chamava a atenção a queda de 1,74% da Vale ON e de 3,02% da Petrobrás PN – o resultado vem em sintonia com a queda do petróleo no mercado mundial. Hoje, WTI para setembro, referência no mercado americano, encerrou com baixa de 1,01%, a US$ 42,24 o barril, enquanto o Brent para outubro, referência no mercado europeu, teve perda de 1,03%, a US$ 44,96 o barril.

Já a moeda americana terminou em queda nesta quinta, após as duas intervenções no valor de US$ 1 bilhão via oferta nova de swap cambial, o que equivale a venda de dólares no mercado futuro, feitas pelo Banco Central na última quarta.

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