A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na segunda-feira, 10, a aplicação de uma dose de reforço para os voluntários dos testes da vacina da Universidade de Oxford, além da ampliação da faixa etária dos voluntários – que agora vai de 18 a 69 anos. A segunda dose será dada às pessoas que já haviam sido vacinadas e também às que ainda vão entrar para o estudo. O imunizante está na fase 3 de testes, como possível proteção contra a covid-19.
O intervalo para a segunda dose dos participantes deve ser de quatro semanas. Para os voluntários que já passaram pelo estudo, o reforço deve ser aplicado no prazo de quatro a seis semanas. Neste caso, de acordo com a Anvisa, a variação do tempo se deve à necessidade de entrar em contato com os voluntários e mobilizá-los novamente para uma segunda aplicação.
A Agência informou que a inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns resultados que mostraram que o reforço aumenta a chance de imunização. “A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobre a forma pela qual essa vacina poderá ser utilizada no futuro.”
Além dessa alteração, a Anvisa aprovou a ampliação da faixa etária para a realização dos estudos – voluntários com idade entre 18 e 69 anos poderão participar da pesquisa.
A faixa inicialmente autorizada era dos 18 aos 55 anos. De acordo com a Anvisa, a vacina em teste era a única que ainda não possuía dados para justificar a vacinação de voluntários com idade entre 55 e 69 anos de idade. “Após a apresentação das informações necessárias pela empresa, a autorização para testes em voluntários com até 69 anos foi deferida”, informou.
A autorização das mudanças no estudo foi aprovada pela Resolução 2.895/2020, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira.
Por Redação O Estado de S. Paulo
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