O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira, 7, que é necessário estudar alternativas para que a Cemig possa realizar investimentos, a despeito das dificuldades financeiras que o Estado de Minas Gerais enfrenta. Zema não citou, porém, quais alternativas estariam na mesa do governo mineiro para garantir aceleração de investimentos na Cemig, evitando comentar sobre o plano de privatização da empresa.
“A atual gestão (da Cemig) tenta fazer investimentos na maior velocidade possível, mas a limitação de recursos é entrave, seria necessário muito mais do que aquilo que a empresa consegue, mas o que está ao nosso alcance está sendo feito”, afirmou, durante evento promovido neste momento pela Cemig, que conta também com a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Segundo o governador mineiro, existem produtores rurais e indústrias no território mineiro que não conseguem ser integralmente atendidos em sua demanda por energia elétrica pela Cemig, fazendo, portanto, uso, de geradores a diesel. Isso, avaliou, “gera uma oportunidade gigantesca” para a estatal ampliar a venda de energia e, consequentemente, o faturamento. No entanto, ele citou que os investimentos podem ser limitados pelas condições de endividamento. “Quanto isso acontece, os sócios realizam aporte, mas um estado que sequer paga a folha do funcionalismo em dia, não consegue”, lembrou.
Em críticas às gestões anteriores do governo mineiro, Zema afirmou que o Estado de Minas Gerais nos últimos anos “em vez de contribuir com a empresa, o que mais fez foi exauri-la financeiramente, fazendo com que fosse perdendo a capacidade de investimento”, disse.
Por Luciana Collet
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