As exportações da Petrobras caíram 14,6% no segundo trimestre do ano, na comparação com os primeiros três meses do ano, para 688 mil barris diários (b/d), contra 806 mil b/d no trimestre imediatamente anterior.
Já as importações despencaram 86,9%, puxada pela queda de demanda, para 139 mil b/d, ante 284 mil b/d no primeiro trimestre, o que garantiu uma exportação líquida da empresa da ordem de 76 mil b/d.
Segundo a estatal, houve um “forte direcionamento de esforço para exportação de petróleo e derivados”, devido à queda da demanda no mercado interno por causa da pandemia de covid-19.
A empresa destacou que em junho houve recorde mensal de exportações, de 1,025 milhão de b/d, refletindo vendas recordes feitas em abril. “A diferença temporal é explicada pelo fato de o principal destino das nossas exportações ser o mercado asiático, levando cerca de 60 dias para o produto chegar ao destino e ser registrado nos resultados”, explicou a Petrobras em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Por Denise Luna e Fernanda Nunes
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