A Caixa Econômica Federal admitiu nesta segunda-feira, 20, mais uma vez que a alta demanda pelo acesso às contas digitais causou intermitência nos aplicativos dos bancos. Na manhã desta segunda-feira, diversos trabalhadores foram às redes sociais reclamar que os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já haviam sido descontados do saldo, mas não apareciam para movimentação por meio do Caixa Tem. Segundo a Caixa, o problema já foi resolvido.
A procura foi grande porque hoje começa o pagamento do saque emergencial – de R$ 1.045 – do FGTS para 4,9 milhões de trabalhadores nascidos em abril.
De acordo com a Caixa, o montante liberado para os nascidos no quarto mês do ano será de até R$ 3,1 bilhões. Como os saques em espécie nas agências do banco estão limitados devido à pandemia de covid-19, o acesso à conta digital é o único meio de realizar pagamentos de contas e transferências.
“Devido ao grande volume de acessos simultâneos, o aplicativo FGTS apresentou no início da manhã intermitência, mas já voltou a ficar estável. Os recursos disponíveis aos trabalhadores com direito ao saque emergencial de até R$ 1.045 seguiram podendo ser consultados normalmente no aplicativo Caixa Tem e no site fgts.caixa.gov.br”, respondeu o banco, em nota.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no começo deste mês, o Caixa Tem já havia mostrado instabilidade para conseguir atender os mais de 65 milhões de brasileiros que recebem o auxílio emergencial de R$ 600 por mês do governo federal. Os usuários reclamam de longas filas de espera para conseguirem acessar suas contas e chegam a receber apenas a mensagem de que o sistema estaria indisponível.
No dia 6 de julho, a Caixa reconheceu a ocorrência de “intermitência momentânea” em alguns serviços do Caixa Tem, e creditou o problema à quantidade de acessos simultâneos no aplicado, de cerca de 500 mil usuários por hora.
A Caixa lembrou nesta segunda-feira que, além do saque emergencial do FGTS e do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEM), o banco já pagou mais de R$ 121 bilhões do auxílio emergencial por meio do aplicativo.
Por Eduardo Rodrigues
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