O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,56% na segunda quadrissemana de julho, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas. A variação ficou 0,06 ponto porcentual acima da taxa observada na última divulgação, de 0,50%.
Quatro das oito classes de despesas que compõem o índice tiveram aceleração nas taxas. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que subiu 0,74%, de 0,08% na divulgação anterior, impulsionado pela alta de passagem aérea (9,93% para 19,44%).
Também houve acréscimo nas taxas de Habitação (0,13% para 0,40%), devido ao aumento da tarifa de eletricidade residencial (-0,59% para 0,50%); Transportes (1,33% para 1,47%), com pressão da gasolina (4,01% para 4,49%); e Vestuário (-0,31% para -0,16%), devido ao comportamento de calçados (-0,81% para -0,29%).
Outros quatro grupos mostraram alívio nas taxas. A taxa de Alimentação cedeu pela primeira vez em um mês, de 0,60% para 0,29%, puxada pela ampliação da deflação de hortaliças e legumes (-4,42% para -9,70%).
Também houve desaceleração em Comunicação (0,93% para 0,51%), devido a combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,98% para 1,00%); Saúde e Cuidados Pessoais (1,31% para 0,27%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,42% para -0,73%); e Despesas Diversas (0,23% para 0,20%), com alimentos para animais domésticos (0,46% para -0,22%).
Por Cícero Cotrim
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