O Ministério da Economia revisou para baixo sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 1,77% para 1,60%. Para 2021, a projeção passou de 3,30% para 3,24%.
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 1,72% em 2020 e de 3,00% em 2021.
Já a projeção oficial do BC no cenário de mercado aponta para um IPCA de 2,4% neste ano e de 3,2% no próximo, conforme o Relatório Trimestral de Inflação publicado no dia 25 de junho.
Todas as projeções para a inflação em 2020 estão abaixo do piso da meta deste ano, de 4,00%, que tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (2,25% a 5,25%).
O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 2,45% para 2,09%. Para 2021, a projeção passou de 3,50% para 3,56%.
Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2020 passou de 4,49% para 6,58%. Para o próximo ano, a projeção passou de 4,00% para 4,11%.
Por Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues
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