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Bolsa tem leve alta e dólar se mantém abaixo de R$ 5,35

A percepção de que ainda há algum espaço para possível queda da Selic, após os resultados da inflação oficial em junho e do volume de serviços no País em maio, pesa nos juros futuros. As taxas de curto prazo recuam desde a abertura, refletindo o IPCA abaixo da mediana das estimativas e com abertura bastante benigna, além de queda dos serviços prestados, contrariando a previsão de alta.

Os investidores depositaram um pouco mais de fichas na aposta de corte do juro básico em agosto. A chance de manutenção, porém, segue majoritária, em meio a ponderações que embutem perspectivas com o relaxamento das medidas de isolamento social adotadas pelo coronavírus e mensagem recente do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de que a recuperação da atividade parecia estar ganhando ritmo mais rápido.

Já na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, e no câmbio há dúvidas em relação à velocidade de retomada. A instabilidade no exterior também afeta os negócios. O Ibovespa sobe, apoiado em boa medida no avanço de um tratamento contra a covid-19. O dólar está volátil, em meio a volume baixo de negócios.

No mercado internacional, as Bolsas de Nova York oscilam sem direção definida ou firme, em meio a uma série de fatores que envolvem também a aceleração das contaminações pelo coronavírus nos Estados Unidos e tensões entre americanos e chineses, do lado negativo, mas orçamento da União Europeia, do lado positivo. O petróleo opera em alta. Às 13h, o dólar estava a R$ 5,33, na mesma cotação do fechamento de quinta-feira, 9, e a Bolsa, aos 99.616,54, em alta de 0,46%.

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