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Klabin formaliza novas políticas financeiras

(Foto: Divulgação)

A Klabin acaba de formalizar políticas financeiras que vão orientar o pagamento de proventos a seus acionistas e a trajetória do endividamento financeiro.

A primeira política é a formalização da meta de buscar realizar pagamentos trimestrais e, preferencialmente, sob a forma de juros sobre o capital próprio, além de vincular essa remuneração ao resultado operacional – a meta é que o valor total fique entre 15% e 25% do Ebitda ajustado.

A segunda é uma política formal de endividamento que prevê que a alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda em dólares ficará entre 2,5 vezes e 3,5 vezes. Esse índice poderá chegar a 4,5 vezes em períodos de investimento em expansão, como ocorre atualmente.

Em outra frente de melhoria de governança, a Klabin está avançando nas conversas com controladores e com a BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para encerrar o pagamento de royalties por uso da marca “Klabin”.

Listada no nível 2 de Governança Corporativa da B3, a companhia já atende a diferentes critérios obrigatórios para aquelas que são listadas no Novo Mercado e agora dá mais um passo rumo a uma governança corporativa de excelência. Por isso, analistas apostam em impacto positivo em suas ações (KLBN11) no curto prazo.

O estabelecimento dessas referências também contribui para orientar a companhia na meta de dobrar seu valor de mercado em cinco a dez anos.

Segundo Marcos Ivo, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, nesse intervalo de 2,5 vezes a 3,5 vezes dívida líquida em relação ao Ebitda medido em dólares, a companhia estará confortável em assumir novos dispêndios ao mesmo tempo em que remunera seus acionistas.

Por fim, a compra da marca que dá nome à companhia e suas derivadas pela Klabin é aguardada para os próximos meses e é outra notícia positiva para a companhia.

A companhia tentou resolver a questão no passado, mas o mercado não recebeu bem. Esta questão que é importante para melhorar a percepção de Governança Corporativa da empresa.

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