Press "Enter" to skip to content

Dólar fecha a R$ 5,31, com recuo superior a 2%; Bolsa tem ganho de 1%

(Foto: Karen Bleier / AFP)

Após fechar o mês de junho em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, teve um pregão positivo nesta quarta-feira, 1, e fechou com alta de 1,21%, aos 96.203,20 pontos. O bom humor também sentido no dólar, que terminou o dia com recuo expressivo de 2,24%, a R$ 5,3181. Hoje, foi o clima mais favorável do exterior, com indicadores positivos de algumas das maiores economias do mundo, que favoreceu os ganhos do mercado local, apesar do encerramento misto dos índices do exterior.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), voltou a influenciar positivamente o mercado, após a divulgação da ata de sua reunião passada. No documento, a entidade monetária disse que irá usar todas as ferramentas para apoiar a economia americana. Por lá, também foram criados 2,3 milhões de postos de trabalho em junho, número que anima, mas ficou abaixo da previsão de 3 milhões.

Resultados positivos vieram ainda de outros mercados pelo mundo. Na China, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) subiu no maior nível em seis meses e alcançou a marca de 51,2 em junho, apontando para uma recuperação da manufatura brasileira. Já o PMI industrial da zona do euro saltou de 39,4 para 47,4 no período.

O cenário mais favorável no exterior renovou o ânimo da B3, que teve um pregão majoritariamente positivo após encerrar o mês de junho em queda, aos 95 mil pontos. Nesta quarta, na máxima do dia, a Bolsa subia aos 96.851,75 pontos

Câmbio
Às 16h30, o dólar recuava quase 2% frente ao real, cotado a R$ 5,3102 no segmento à vista. Já no exterior, a divisa americana tem reação tímida ante rivais. A trajetória influenciava os juros dos contratos DI, com o vencimento em janeiro de 2023 já operando abaixo de 4%, a 3,990% ante 4,023% do ajuste da véspera.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast, o dólar turismo é negociado próximo de R$ 5,70.

Contexto local
No Brasil, o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, José Salim Mattar, afirmou há pouco que dívida pública bruta pode chegar a 100% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, alertou que aumento de impostos não é solução.

E mesmo com os efeitos do coronavírus na economia, a balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 7,463 bilhões em junho. O número também superou a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de US$ 7,100 bilhões, mas ficou dentro do intervalo, de superávit de US$ 6,100 bilhões a US$ 7,600 bilhões.

Mercados internacionais
Frente a uma rápida recuperação da economia chinesa, as Bolsas da Ásia fecharam sem sinal único, ainda de olho no aumento das tensões entre EUA-China. Os chineses Xangai Composto e Shenzhen Composto subiram 1,38% e 0,79% cada, enquanto o Taiex subiu 0,71% em Taiwan. Já o japonês Nikkei caiu 0,75% e o sul-coreano Kospi recuou 0,08%. A Hong Kong não operou devido a um feriado local. Na Oceania, a Bolsa australiana ficou no azul e avançou 0,62%.

Já na Europa, nem mesmo os indicadores positivos sustentaram as Bolsas, que tiveram queda generalizada de olho no aumento de casos da covid-19. O Stoxx 600 ainda achou fôlego para fechar com alta de 0,24%, após resultados positivos de uma vacina contra o vírus. Londres e Frankfurt caíram 0,19% e 0,41% cada, enquanto Paris recuou 0,18%. Milão, Madri e Lisboa cederam 0,23%, 0,06% e 0,89%, respectivamente.

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *