A queda histórica do varejo brasileiro em abril ante março, de 16,8%, maior que a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast (-11,5%) ajuda no recuo dos juros futuros. A direção das taxas, porém, é dada principalmente pelo exterior, onde há otimismo com mais estímulos à economia nos Estados Unidos.
E acompanha a trajetória do dólar. Um trader cita ainda o noticiário político por trás dos preços. A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro avalia demitir o ministro da Educação “ajuda a melhorar o ambiente político, com o governo indo na direção de acalmar a relação com o STF”, disse.
Os investidores mantêm a aposta majoritária em queda de 0,75 ponto porcentual da Selic ao término da reunião do Copom, na quarta-feira, 16. “Está dado que vão cortar 75 pontos-base” e a dúvida é se o Copom deixará a porta “pouco aberta ou muito aberta” para corte adicional, completa o profissional.
As taxas chegaram a bater máximas após surpresa positiva com varejo acima do previsto nos EUA.
Às 9h42, o DI para janeiro de 2021 apontava máxima a 2,105% ante 2,120% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027, máxima a 6,61%, de 6,64% no ajuste anterior.
Por Renata Pedini
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