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Interior paulista recua em flexibilização

Cidades do interior que adotaram regras de relaxamento social, após o Plano São Paulo, do governo João Doria (PSDB), recuaram por medida judicial ou vontade dos gestores. Prefeitos reconheceram que a pandemia está em expansão no Estado e decidiram endurecer regras. Houve cidade que até mudou de faixa por conta própria.

Piracicaba acatou recomendação do Ministério Público e reduziu o horário de funcionamento do comércio para quatro horas diárias. A cidade está na fase 2 (laranja), que permite abrir o comércio por 4 horas, mas decreto municipal autorizava o funcionamento das 9 às 17, além dos sábados das 9 às 13 horas. A prefeitura tinha reaberto salões, barbearias, manicures e outros locais de beleza, que agora voltam a fechar.

Apesar de Avaré estar na fase 3 (amarela) do plano, o prefeito Jô Silvestre (PTB) decidiu adotar regras mais rígidas, da fase 2 (laranja). Só funcionam casas de produtos essenciais e aquelas previstas nessa faixa, mas com a obrigação de tomar a temperatura corporal do cliente. O prefeito afirmou que, se os números continuarem a subir, a cidade pode restringir mais.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Geraldo Pinheiro Franco, derrubou liminares que permitiam a abertura de uma academia de musculação e de salão de beleza em Ribeirão Preto.

A prefeitura de Santos, no litoral, recebeu recomendação do MP para seguir as determinações do plano e não adotar medidas de flexibilização do comércio. A cidade está na fase 1 (vermelha).

A prefeitura informou que espera do governo a promoção para a faixa 2, mas o MP fala em avanço da doença na cidade.

Balanço

São Paulo tem mais de 140 mil registros da doença e 9 mil mortes. Balanço de ontem mostra que o número de casos é de 140.549, sendo 5.984 nas últimas 24 horas. E de 9.058 mortes no total, 216 a mais do que no dia anterior. Há registro da doença em 555 das 645 cidades.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 73,4% na Grande São Paulo e é de 63,5% no Estado. Há 4.819 pessoas em UTIs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por José Maria Tomazela. Colaborou Paloma Cotes

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