A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou na noite desta terça-feira (26) que instaurou dois inquéritos envolvendo o IRB Brasil (IRBR3).
O primeiro envolve a negociação das ações da companhia entre 1 de janeiro e 31 de março deste ano e é resultado de um processo administrativo que avalia a queda dos papéis após a carta da gestora Squadra Investimentos.
O segundo inquérito tem origem em um processo aberto pela própria CVM para apurar especificamente as suspeitas levantadas pela Squadra sobre as demonstrações financeiras divulgadas pelo IRB.
Os dois inquéritos instaurados pela CVM confirmam a gravidade da situação em que se encontra a empresa de resseguros IRB Brasil. Por isso, analistas esperam por mais um impacto negativo em suas ações (IRBR3) no curto prazo.
Apenas nas últimas semanas, a empresa adiou a divulgação de resultados, perdeu membros do conselho, sofreu fiscalização da Susep e registrou a saída do seu contador. Isso sem considerar o fato gerador apontado pela gestora Squadra em fevereiro sobre a existência de indícios que apontavam para lucros recorrentes “significativamente inferiores” aos lucros contábeis reportados pela companhia.
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