A B3 ainda não se pronunciou sobre o funcionamento ou não do mercado na quarta, 20, e na quinta-feira, 21. Os dois dias serão de feriado antecipado na cidade de São Paulo, em uma tentativa de aumentar as taxas de isolamento social para conter o avanço da covid-19 na capital. Pouco antes do fechamento deste texto, em resposta a solicitação do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a bolsa afirmou que não há novidades em relação ao comunicado da noite de ontem.
Em entrevista à CNN Brasil, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que os bancos podem manter o funcionamento normal durante o feriado antecipado, bastando “pagar seus funcionários por isso”.
A fala de Covas veio após uma carta de entidades do mercado financeiro – entre elas a B3 – que pediram para que o governador do Estado, João Doria (PSDB), não antecipe os feriados bancários, caso o Estado adote a mesma medida da capital.
O decreto de Covas, assinado na manhã desta terça, não fala a respeito do funcionamento dos bancos. Na carta a Doria, as entidades do setor pediram a inclusão de um parágrafo em específico pedindo o funcionamento de agências bancárias e do mercado de capitais.
Na segunda-feira, a B3 informou que estava negociando com o poder público para manter a negociação nos dias 20 e 21, que terão feriados em uma antecipação das folgas do dia de Corpus Christi (11 de junho) e da Consciência Negra (20 de novembro).
No âmbito estadual, Doria pretende antecipar ainda o feriado da Revolução Constitucionalista (9 de julho) para a próxima segunda, 25, mas ainda depende de aprovação da Assembleia Legislativa de São Paulo. Na capital, a sexta, 22, será dia de ponto facultativo.
Por Matheus Piovesana
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