Quase um terço dos lares brasileiros ainda usava televisão de tubo em 2018, segundo o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua – TIC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2018, 96,4% dos domicílios brasileiros tinham televisão. Houve aumento acentuado na proporção de domicílios com TV de tela fina, de 69,8% em 2017 para 74,3% em 2018, enquanto a fatia de lares com TV de tubo reduziu de 38,8% para 31,9%.
O rendimento real médio per capita dos domicílios com televisão de tela fina era de R$ 1.875, enquanto aqueles que tinham televisão de tubo tinham renda média de R$ 1.008.
Em meio ao esforço de migrar para a televisão digital, o País ainda tinha 2,142 milhões de domicílios exclusivamente dependentes do sinal analógico em 2018, ou seja, que não contavam com conversor, não recebiam sinal de televisão por antena parabólica, nem tinham serviço de televisão por assinatura.
Houve melhora na passagem de 2017 para 2018, a proporção de domicílios sem qualquer meio de acesso à televisão que não fosse o sinal analógico diminuiu de 6,2% para 3,1% dos lares.
O porcentual de domicílios com TV por assinatura diminuiu de 32,9% em 2017 para 31,8% em 2018. Na área urbana, houve queda de 35,6% para 34,3%, mas foi registrado aumento na rural, de 14,1% para 14,9%.
O levantamento registrou um aumento na proporção de domicílios que não tinham TV por assinatura porque o serviço foi substituído pela programação transmitida pela internet: passando de 2,4% dos domicílios com TV em 2017 para 3,5% em 2018.
Por Daniela Amorim
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