Press "Enter" to skip to content

Bolsa encerra com ganho de 2%; dólar fecha a R$ 5,35

(Foto: Shutterstock)

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou o dia em alta pela terceira vez consecutiva quarta-feira, 29, após encerrar o pregão com um ganho de 2,29%, aos 83.170,80 pontos. O bom humor também se estendeu ao dólar, que manteve o ritmo de depreciação e fechou negociado a R$ 5,35, uma queda de 2,90%.

O Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, já abriu em alta nesta quarta, influenciado pelos resultados positivos na Ásia e na Europa. Minutos após a abertura do pregão, às 09h03, a Bolsa subia 0,91%, aos 82.240 pontos. No entanto, apesar de não chegar a perder o patamar dos 80 mil pontos, o dia foi de instabilidade para a B3, que oscilou bastante no começo da tarde entre os 82 mil pontos e 83 mil pontos.

A mesma situação pode ser observada no dólar. Apesar de abrir as negociações do dia com queda superior a 1%, cotado a R$ 5,44, a moeda americana tornou a subir rapidamente no começo da tarde e chegou a ser cotada a R$ 5,50, uma das máximas do dia. Momentos após, o valor tornou a ceder e o dólar recuou para os R$ 5,35.

Vale lembrar que essa foi a primeira vez que a moeda americana baixou de R$ 5,40 em quase uma semana, em escalada de cotação que teve o auge na última sexta-feira, 24, quando, em meio à demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, o câmbio bateu recorde nominal histórico, quando não se desconta a inflação, R$ 5,74.

As idas e vindas do mercado nesta quarta, são uma consequência da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que deferiu liminar do PDT e suspende posse do delegado Alexandre Ramagem na diretoria-geral da Polícia Federal, a cotação virou e ultrapassou novamente a casa dos R$ 5,50.

PIB EUA
A economia dos Estados Unidos recuou no primeiro trimestre a seu ritmo mais acentuado desde a Grande Recessão, uma vez que medidas rigorosas para retardar a propagação do novo coronavírus quase interromperam a atividade no país, encerrando a mais longa expansão da história norte-americana.

Todos estão de olho também na decisão monetária que o Federal Reeserve (Fed, o banco central americano) fará nesta quarta-feira, 29, à tarde. Nos Estados Unidos, o último registro sobre a pandemia é de 2.207 novas mortes nas últimas 24 horas, um novo aumento em relação ao dia anterior, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins.

Mercados internacionais
Os mercados internacionais têm, majoritariamente, alta, nesta quarta-feira, 29. Na Europa, os índices operam em meio a a alguns resultados de balanços de empresas que vêm agradando. Já na Ásia, investidores demonstraram maior apetite por risco em meio ao alívio de restrições impostas para conter a propagação do coronavírus e também com a recuperação do petróleo, após fortes perdas recentes. A valorização na Ásia veio em meio a sinais de que partes dos Estados Unidos e da Europa começaram a ou se preparam para gradualmente reverter medidas de isolamento adotadas numa tentativa de conter a disseminação.

Petróleo
Os contratos futuros de petróleo operam em alta no início da sessão desta quarta-feira, com destaque para a disparada em torno de 15% do tipo WTI na Nymex. Na terça-feira, 28, o Instituto de Petróleo Americano (API) apontou um aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos da ordem de 10 milhões de barris na semana passada – a projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal para a contagem oficial do Departamento de Energia (DoE) americano nesta quarta-feira é de um avanço de 11 milhões de barris nos estoques.

Às 11h19 (de Brasília), o barril do WTI para junho avançava 32,58% na Nymex, a US$ 16,36, enquanto o Brent para julho subia 11,78% na ICE, a US$ 22,87 o barril. / SILVANA ROCHA, LUCIANA XAVIER, SERGIO CALDAS, NICHOLAS SHORES, EDUARDO GAYER, MATHEUS PIOVESANA E FELIPE SIQUEIRA

Be First to Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *