Gerdau, Ipiranga e Grupo Zaffari vão investir R$ 10,4 milhões na construção de um hospital em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A unidade terá 60 leitos construídos em uma área do Hospital Independência, na capital gaúcha, onde está concentrado o maior número de casos de covid-19 no Estado. O objetivo é entregar a obra em tempo recorde, até o fim de maio.
“Dentro dos pilares que escolhemos para ajudar no combate à pandemia, a ampliação da capacidade hospitalar é uma variável importante”, diz o presidente da Ipiranga, Marcelo Araújo. Segundo ele, durante a crise, a unidade será usada como base de tratamento do coronavírus. Nesse período, a instituição será administrada pelo hospital privado Moinhos de Vento – outro parceiro do projeto.
Passado o período de pandemia, a unidade será transferida para a Prefeitura de Porto Alegre e incorporada ao Hospital Independência, virando um legado para a cidade, diz Araújo. A construção começará ainda neste mês e deverá ser concluída no final de maio. A rapidez das obras só será possível por causa da técnica de construção modular, criada pela construtora Brasil ao Cubo.
Tecnologia
Com uma velocidade quatro vezes maior que uma construção comum, essa técnica consiste no encaixe de módulos individuais, produzidos em fábrica e, então, montados no local escolhido. O modelo já foi usado pela própria Gerdau em outra iniciativa em São Paulo. Em parceria com a Ambev, a empresa construiu uma unidade em M’Boi Mirim, em São Paulo, também para o tratamento da covid-19.
No projeto de Porto Alegre, 300 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão deslocados para a nova unidade, que oferecerá atendimento 24 horas. Segundo o presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, o momento é desafiador e requer agilidade e colaboração. “A inovação, aliada à rapidez da construção, são essenciais para erguer o centro de tratamento, que salvará muitas vidas”, afirma ele.
Além da doação em dinheiro, a Gerdau fornecerá 400 toneladas de aço e vai auxiliar no processo construtivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Renée Pereira
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