Com o derretimento dos preços do petróleo no cenário internacional, o dólar comercial fechou em alta de 1,4% hoje, a R$ 5,309 na venda, no segundo maior valor nominal de fechamento na história. O recorde foi registrado em 3 de março (R$ 5,326). Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou quase estável, com leve queda de 0,02%, a 78.972,76 pontos.
Nesta segunda, 20, a notícia do dia é colapso dos preços do petróleo, que às 15h passou a ser negociado abaixo de zero, na verdade a US$ 1,43 negativo, para o óleo tipo WTI, que tem seus contratos de maio liquidados nesta terça-feira, 21.
É a primeira vez que isso acontece na história da commodity. Isso acontece porque, no mundo todo, há sinais de falta de locais para armazenamento do produto. De acordo com a Reuters, há atualmente cerca de 160 milhões de barris armazenados em navios-tanque, um número recorde, bem acima dos 100 milhões de barris armazenados dessa forma no auge da crise financeira iniciada em 2008.
Com isso, a Petrobrás, uma das principais companhias da bolsa, tem dia de queda. Os papeis ordinários recuavam 1,86%, a R$ 16,39, enquanto os preferenciais, mais líquidos, despencavam 2,48%, a R$ 15,73.
O destaque positivo vai sendo as empresas do varejo, que respondem positivamente à maior pressão pela reabertura gradual do comércio. Magazine Luiza avançava 7,11%, Lojas Americanas, 5,06%, e B2W, 4,39%.
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