A Prefeitura do Rio vai instalar cabines de desinfecção em lugares considerados “sensíveis” para tentar conter o avanço do novo coronavírus. Elas são equipadas com pulverizadores que liberam uma substância chamada Atomic 70 – que, segundo a prefeitura, combate alguns tipos de vírus, incluindo o da Covid-19.
“O produto é muito eficaz, usado inclusive para fazer desinfecção em centros cirúrgicos. O fabricante garante que esse produto fica de três a cinco horas na pessoa, na roupa. Por isso, a eficácia é de suma importância neste novo dispositivo”, declarou Gutemberg Fonseca, secretário municipal de Ordem Pública e gestor do Gabinete de Crise criado pela prefeitura para o combate à doença.
As duas primeiras cabines foram instaladas ainda no sábado, 19, junto ao hospital de campanha que está sendo construído no Riocentro, na zona oeste da cidade. Outras delas serão colocadas na Central do Brasil e em estações do metrô, das barcas e do BRT, a partir do início desta semana.
“Continuamos insistindo que a população fique em casa. Se houver necessidade de sair para a rua, pedimos que utilize a máscara e evite aglomerações. E temos ainda esta novidade, que é a cabine de desinfecção, onde a pessoa passa pela porta de entrada e quando sai do outro lado, ela está completamente desinfetada”, frisou Gutemberg.
Semelhante a um túnel, a estrutura dispõe de um sensor de presença que aciona borrifadores em seu interior liberando o produto. Ele é inofensivo aos olhos, pele e cabelos.
Por Marcio Dolzan
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