Iniciativas feitas por um conjunto de dez bancos no valor de R$ 284 milhões viabilizou a compra de 11.300 respiradores durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, conforme informou nesta quinta-feira a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O volume de recursos abrange duas iniciativas separadas e se soma a doações de R$ 1,3 bilhão já feitas pelas instituições financeiras durante a crise. Somente o Itaú Unibanco aportou R$ 1 bilhão.
Das novas iniciativas, foi formado na última terça-feira, dia 14, um consórcio para garantir uma operação de aquisição de 4.800 respiradores por parte do Ministério da Saúde, conforme a Febraban. O valor da transação é de R$ 154,8 milhões, dados em garantia à pasta para permitir a capacitação técnica e operacional da Intermed para a fabricação dos equipamentos, nos próximos 90 dias e entrega dos respiradores em até seis meses.
“Para o Citi, é um imenso orgulho trabalhar com o Governo e com outras instituições para, juntos, superarmos essa pandemia”, afirmou o presidente do Citi no Brasil, Marcelo Marangon, em nota do banco à imprensa.
Além dessa operação, na semana passada, o BTG Pactual doou R$ 129 milhões para a aquisição de outros 6.500 respiradores fabricados pela empresa Magnamed.
De acordo com o presidente da Febraban, Isaac Sidney, os bancos se articularam em prazo recorde e ofereceram condições diferenciadas para viabilizar as ações durante a pandemia. “A Febraban e os bancos a ela associados reafirmam seu empenho e compromisso com a sociedade nesse momento desafiador com severos reflexos na vida social e econômica”, afirma Sidney, em nota à imprensa.
Por Aline Bronzati
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